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Psicofobia é crime e chega aos meios de comunicação.
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Psicofobia é crime e chega aos meios de comunicação.
Uma das coisas interessantes em nossos dias é se utilizar de termos novos, para explicar coisas antigas conhecidas.
Antes de abordar este assunto mais uma vez, já mencionei alguma coisa do mesmo, no artigo sobre a bipolaridade, lembrei-me de uma piada:
Bem na frente de um hospício, a roda do carro se soltou e desceu ladeira abaixo. O Motorista desesperado saiu numa desabalada correria para alcança-la e a recuperou. Voltou e ficou andando de um lado para o outro sem saber o que fazer, pois os parafusos da mesma se perderam. Um sujeito em cima do muro do hospício observava o desespero do motorista e perguntou: Qual é o problema?
Os parafusos se perderam disse o motorista.
Ora é simples: retire um parafuso de cada uma das outras três rodas e assim você coloca o pneu que caiu e lá adiante você compra os que estiverem faltando!
Puxa é mesmo? Obrigado, mais me diga:O que faz aí, você é louco?
Sim, sou louco, mais não sou burro.
Más o que tem haver esta piada com o termo psicofobia?
Ele significa o medo, preconceito ou discriminação contra pessoas que tem algum transtorno mental, entre os quais: a depressão, transtorno bipolar, transtorno obsessivo compulsivo, esquizofrenia, entre outros, tidos e conhecidos como “loucos”.
De acordo com o Dr. Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, o conceito de loucura, está disseminado na população, visto que, doenças mentais, ao longo da história, seus portadores foram acusados de ser possuídos ou servos de demônios ou o do diabo, ou serem bruxos, portanto, precisavam ser internados nos hospícios, para serem protegidos de si mesmos, bem como, para a proteção de suas famílias e da própria sociedade.
Mas agora, nestes tempos modernos, conforme foi desenvolvido estudos da psicologia e psiquiatria, sabe-se que os portadores, não estão inseridos em tal contexto .
Nas pessoas portadoras de transtornos mentais é certo que entre os mesmos, muitos são, os transtornos afetivos ou emocionais, produzidos pela disfunção química do cérebro,, bem como, podem ser até hereditários, más um deles, o mais falado hoje é a depressão.
Popularmente ela é tida ou considerada “ o mau do século”, mesmo porque, são tantos os desafios da vida moderna, que qualquer tristeza oriunda de situações negativas, tais como: decepções, perdas, frustrações, desencantos, desencontros, entre outros, que quem esteja passando por eles, se declara modernamente estar numa “deprê daquelas” e por isso, muitos na sociedade, pensam o seguinte da depressão:
Se o portador for uma pessoa rica, ela tem depressão, ao contrário, se é pobre é ou está louca, bem como :”lelé da cuca, senão, estas: que ela é fraca, sem caráter, cheias de frescuras, irresponsáveis, metidas á besta, entre outros adjetivos pejorativos..
Más vamos aos fatos, não importa a condição social ou econômica dos portadores, pois, segundo o Ministério da Saúde, hoje existe no Brasil 46 milhões de portadores das mesmas, ou 25% da população.
É sabido que num recente passado, realmente os portadores de transtornos mentais precisavam como último recursos, ser “internados” em hospitais psiquiátricos ( asilos, hospícios, etc) e muitos além dos medicamentos até então recomendados, se não fizessem efeitos, ainda eram submetidos á eletro-choques que até produziam mais mal do que bem ou cura.
Felizmente a ciência evoluiu e todos os transtornos mentais acima descritos, de fato, não tem cura, porém, podem ser tratados com medicamentos, eles se modernizaram cujo objetivo é produzir nos pacientes uma vida dentro de certa normalidade, entretanto, internamentos integrais, só são recomendados em casos em que eles possam correr risco de vida ou causá-los ás famílias ou sociedade.
Fora disto, quando precisam, ele é na modalidade de internação dia, nos quais, fica nas clínicas ou casas hospitalares, parte do dia e depois retornam ás suas casas e nestes períodos, recebem assistência psiquiátrica e psicologia, incluindo, terapias ocupacionais e de grupo. Aliás, fora de qualquer tipo de internamento, existem clínicas que oferecem aos pacientes, os mesmos tratamentos acima.
Evidentemente, tão importante quanto para a sociedade conhecer o que são estes transtornos mentais é fundamental para o próprio paciente e especialmente para á sua família, pois, produzem sofrimento em todos, daí é recomendado aos interessados, acessar sites e fóruns que explicam detalhadamente sobre os mesmos disponíveis na internet.
O receio ás doenças mental que geram preconceitos, ainda continua na sociedade, bem como, precisam de análise e comprometimento das autoridades para promover uma política de saúde pública eficiente.
Saúde pública eficiente? Já sabemos como as coisas funcionam no geral e nestes casos, justamente pelos milhões de pessoas afetadas, existe demora para os portadores conseguirem tratamento gratuito pelo SUS. É a conhecida “burocracia”, ou seja:
O paciente deve marcar uma consulta com um clínico geral num posto de saúde e este solicitará a consulta com um especialista da área, que geralmente demora, porém, quando atendida ele além de recomendar o tipo de tratamento necessário, indica os medicamentos, os quais, nem todos são fornecidos gratuitamente pelo SUS, então, a possível solução se o paciente não tiver condição de comprá-los, certamente a família deve cooperar, senão, de nada adianta.
Os portadores que tem convênio com plano de saúde, poderão obter consultas mais rápidas, bem como, no caso de internamento em clínicas, alguns fornecem o medicamento, más se for ambulatorial, alem dos fornecidos pelo SUS, outros devem ser adquiridos nas farmácias.
Existe a possibilidade que as Secretarias de Saúde também os forneçam gratuitamente, se forem de uso contínuo e de custo “alto”, no entanto, pode ser preciso entrar na justiça para que os governos, municipal ou estadual os forneçam.
No mais e paradoxalmente, ao mesmo tempo em que a depressão e os demais transtornos mentais atingem a muitos brasileiros, o preconceito em torno a eles é crescente na sociedade.
Já é hora de combater essa discriminação, como atualmente já se faz com tantas outras.
A expressão “psicofobia” expressa justamente o nefasto preconceito contra os doentes mentais e portadores de deficiência.
Se não se deve debochar ou subestimar doenças como o câncer, também não há razão para as doenças mentais não serem encaradas com a seriedade que ela pede e seus portadores exigem.
Em pleno 2012, ideias preconceituosas devem ser combatidas com ainda mais veemência.
É chegada a hora de a sociedade olhar com maturidade e respeito para os portadores de transtornos mentais. Psicofobia é crime, que saiba a sociedade e nossas autoridades de saúde.
Antes de abordar este assunto mais uma vez, já mencionei alguma coisa do mesmo, no artigo sobre a bipolaridade, lembrei-me de uma piada:
Bem na frente de um hospício, a roda do carro se soltou e desceu ladeira abaixo. O Motorista desesperado saiu numa desabalada correria para alcança-la e a recuperou. Voltou e ficou andando de um lado para o outro sem saber o que fazer, pois os parafusos da mesma se perderam. Um sujeito em cima do muro do hospício observava o desespero do motorista e perguntou: Qual é o problema?
Os parafusos se perderam disse o motorista.
Ora é simples: retire um parafuso de cada uma das outras três rodas e assim você coloca o pneu que caiu e lá adiante você compra os que estiverem faltando!
Puxa é mesmo? Obrigado, mais me diga:O que faz aí, você é louco?
Sim, sou louco, mais não sou burro.
Más o que tem haver esta piada com o termo psicofobia?
Ele significa o medo, preconceito ou discriminação contra pessoas que tem algum transtorno mental, entre os quais: a depressão, transtorno bipolar, transtorno obsessivo compulsivo, esquizofrenia, entre outros, tidos e conhecidos como “loucos”.
De acordo com o Dr. Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, o conceito de loucura, está disseminado na população, visto que, doenças mentais, ao longo da história, seus portadores foram acusados de ser possuídos ou servos de demônios ou o do diabo, ou serem bruxos, portanto, precisavam ser internados nos hospícios, para serem protegidos de si mesmos, bem como, para a proteção de suas famílias e da própria sociedade.
Mas agora, nestes tempos modernos, conforme foi desenvolvido estudos da psicologia e psiquiatria, sabe-se que os portadores, não estão inseridos em tal contexto .
Nas pessoas portadoras de transtornos mentais é certo que entre os mesmos, muitos são, os transtornos afetivos ou emocionais, produzidos pela disfunção química do cérebro,, bem como, podem ser até hereditários, más um deles, o mais falado hoje é a depressão.
Popularmente ela é tida ou considerada “ o mau do século”, mesmo porque, são tantos os desafios da vida moderna, que qualquer tristeza oriunda de situações negativas, tais como: decepções, perdas, frustrações, desencantos, desencontros, entre outros, que quem esteja passando por eles, se declara modernamente estar numa “deprê daquelas” e por isso, muitos na sociedade, pensam o seguinte da depressão:
Se o portador for uma pessoa rica, ela tem depressão, ao contrário, se é pobre é ou está louca, bem como :”lelé da cuca, senão, estas: que ela é fraca, sem caráter, cheias de frescuras, irresponsáveis, metidas á besta, entre outros adjetivos pejorativos..
Más vamos aos fatos, não importa a condição social ou econômica dos portadores, pois, segundo o Ministério da Saúde, hoje existe no Brasil 46 milhões de portadores das mesmas, ou 25% da população.
É sabido que num recente passado, realmente os portadores de transtornos mentais precisavam como último recursos, ser “internados” em hospitais psiquiátricos ( asilos, hospícios, etc) e muitos além dos medicamentos até então recomendados, se não fizessem efeitos, ainda eram submetidos á eletro-choques que até produziam mais mal do que bem ou cura.
Felizmente a ciência evoluiu e todos os transtornos mentais acima descritos, de fato, não tem cura, porém, podem ser tratados com medicamentos, eles se modernizaram cujo objetivo é produzir nos pacientes uma vida dentro de certa normalidade, entretanto, internamentos integrais, só são recomendados em casos em que eles possam correr risco de vida ou causá-los ás famílias ou sociedade.
Fora disto, quando precisam, ele é na modalidade de internação dia, nos quais, fica nas clínicas ou casas hospitalares, parte do dia e depois retornam ás suas casas e nestes períodos, recebem assistência psiquiátrica e psicologia, incluindo, terapias ocupacionais e de grupo. Aliás, fora de qualquer tipo de internamento, existem clínicas que oferecem aos pacientes, os mesmos tratamentos acima.
Evidentemente, tão importante quanto para a sociedade conhecer o que são estes transtornos mentais é fundamental para o próprio paciente e especialmente para á sua família, pois, produzem sofrimento em todos, daí é recomendado aos interessados, acessar sites e fóruns que explicam detalhadamente sobre os mesmos disponíveis na internet.
O receio ás doenças mental que geram preconceitos, ainda continua na sociedade, bem como, precisam de análise e comprometimento das autoridades para promover uma política de saúde pública eficiente.
Saúde pública eficiente? Já sabemos como as coisas funcionam no geral e nestes casos, justamente pelos milhões de pessoas afetadas, existe demora para os portadores conseguirem tratamento gratuito pelo SUS. É a conhecida “burocracia”, ou seja:
O paciente deve marcar uma consulta com um clínico geral num posto de saúde e este solicitará a consulta com um especialista da área, que geralmente demora, porém, quando atendida ele além de recomendar o tipo de tratamento necessário, indica os medicamentos, os quais, nem todos são fornecidos gratuitamente pelo SUS, então, a possível solução se o paciente não tiver condição de comprá-los, certamente a família deve cooperar, senão, de nada adianta.
Os portadores que tem convênio com plano de saúde, poderão obter consultas mais rápidas, bem como, no caso de internamento em clínicas, alguns fornecem o medicamento, más se for ambulatorial, alem dos fornecidos pelo SUS, outros devem ser adquiridos nas farmácias.
Existe a possibilidade que as Secretarias de Saúde também os forneçam gratuitamente, se forem de uso contínuo e de custo “alto”, no entanto, pode ser preciso entrar na justiça para que os governos, municipal ou estadual os forneçam.
No mais e paradoxalmente, ao mesmo tempo em que a depressão e os demais transtornos mentais atingem a muitos brasileiros, o preconceito em torno a eles é crescente na sociedade.
Já é hora de combater essa discriminação, como atualmente já se faz com tantas outras.
A expressão “psicofobia” expressa justamente o nefasto preconceito contra os doentes mentais e portadores de deficiência.
Se não se deve debochar ou subestimar doenças como o câncer, também não há razão para as doenças mentais não serem encaradas com a seriedade que ela pede e seus portadores exigem.
Em pleno 2012, ideias preconceituosas devem ser combatidas com ainda mais veemência.
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