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Liberdade de Expressão e os Editoriais.
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Liberdade de Expressão e os Editoriais.
Não há porque repetir o que foi dito no artigo anterior, exceto demonstrar que as intenções são as mesmas, quando no editorial de hoje, os ataques continuam, pelo que é dito abaixo:
A figura de retórica da Presidente foi perfeita para um exercício de demagogia e simplismo, pois parece impossível discordar de que é atrasado e infeliz um país que trata mal suas crianças.
Os argumentos falaciosos geralmente têm forte apelo emocional, parecem verdadeiros (às vezes são parcialmente verdadeiros), mas não têm validade lógica integral.
O PIB nada mais é que o total dos bens e serviços finais que a sociedade produz durante um ano e é destinado a satisfazer o consumo das pessoas, os investimentos das empresas, mais o consumo e os investimentos do governo.
Um PIB pequeno não permite oferecer elevado bem-estar social às pessoas, mesmo que governo e sociedade queiram. Não se trata de mera vontade. Trata-se de falta de condições materiais para fazê-lo.
Então cabe perguntar:
“ Por que grande parcela das crianças e dos jovens do Brasil ainda são pobres, carentes, sem educação, sem qualificação profissional, muitas vivendo em favelas e com péssimas condições sanitárias”.
Evidentemente os argumentos acima são sólidos, confirma-se assim, aquele ditado:
“Contra fatos não há argumentos”, exceto quando o próprio editorial aponta a resposta, ou seja:
a)- Ainda que o tamanho do PIB não seja condição suficiente para dar um bom padrão de bem-estar às pessoas, é condição necessária. O PIB pode ser elevado, mas pode ser mal distribuído e desperdiçado, o que condena um país, mesmo rico, a tratar mal suas crianças e jovens.
b)- Nesse caso, a resposta seria que a culpa é dos governos, que gastam mal, desperdiçam em ineficiência, desviam recursos pela corrupção e vive para sustentar uma máquina pública perdulária, inchada e imoral.
c)- Maus governos, por sua vez, em geral mantêm a população na pobreza e na miséria, mesmo com PIB relativamente elevado. Por isso a prioridade maior de um povo deve ser a luta para ter um bom sistema político e governos honestos e eficientes tanto quanto possível. Sem isso, o crescimento da economia é praticamente impossível, sem o que não há milagre capaz de tirar crianças e adolescentes da pobreza e da miséria.
Segundo o posicionamento de Luís Henrique Paiva o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, um dos milagres necessários, não é outro, senão, a posição de vanguarda do Brasil na luta contra a extrema pobreza é fruto de decisões políticas que levaram o Estado a promover uma redução sem precedentes da pobreza e da desigualdade no país na última década.
Uma dessas decisões foi a de criar o programa Bolsa Família. Outra foi a de lançar o Brasil Sem Miséria, que tem na manutenção e no fortalecimento da Bolsa Família um de seus pilares.
Dentre as iniciativas adotadas para potencializar os efeitos da Bolsa Família, a mais expressiva foi o lançamento do Brasil Carinhoso, que acrescentou ao programa um novo benefício, pago a famílias com pelo menos um filho de até 6 anos e que continuavam na extrema pobreza mesmo depois de receber os benefícios tradicionais do Bolsa Família. O novo benefício começou a ser pago neste mês. Seu valor é variável e garante que, somados os rendimentos próprios e as transferências, a renda da família supere a linha de extrema pobreza de R$ 70 mensais por pessoa. Não há valor máximo: o objetivo é garantir que mesmo as famílias numerosas, hoje raras, superem a extrema pobreza. Com a medida, a extrema pobreza na primeira infância cai mais de 60%. Para toda a população, a queda é de quase 40%.
Mas os resultados do Bolsa Família vão muito além do alívio imediato da pobreza, e a recente divulgação dos resultados da segunda rodada da Avaliação de Impacto do Bolsa Família abre espaço para a discussão desses outros benefícios que o programa traz. A pesquisa levantou, em 2009, informações de mais de 11 mil famílias, entre beneficiárias e não beneficiárias, e cobriu áreas tão diversas como saúde de crianças e gestantes, educação, autonomia das mulheres, trabalho infantil e trabalho adulto.
Foram observadas, nas famílias beneficiárias, melhoras nos cuidados de pré-natal, no aleitamento materno, na vacinação das crianças, nas taxas de aprovação escolar e no poder de decisão das mulheres – seja na compra de bens duráveis, seja na utilização de métodos de contracepção. O fato de ser beneficiário do Bolsa Família reduz o trabalho infantil, postergando a entrada dos jovens no mercado de trabalho. E o programa não gera “acomodação” dos beneficiários adultos, pois sua participação no mercado de trabalho ocorre em níveis semelhantes aos dos não beneficiários.
CABE RESSALTAR ESTA AVALIAÇÃO FINAL: Nunca é demais destacar que, graças à sua boa focalização nos mais pobres, a Bolsa Família custa menos de 0,5% do PIB. Ou seja, além de ser um instrumento eficiente, é também um dos que produzem mais resultados na luta contra a extrema pobreza.
Esta avaliação deste secretário estão contidas na edição do mesmo jornal, então cabe perguntar:
Qual você acha mais contundente ou verdadeira?
A figura de retórica da Presidente foi perfeita para um exercício de demagogia e simplismo, pois parece impossível discordar de que é atrasado e infeliz um país que trata mal suas crianças.
Os argumentos falaciosos geralmente têm forte apelo emocional, parecem verdadeiros (às vezes são parcialmente verdadeiros), mas não têm validade lógica integral.
O PIB nada mais é que o total dos bens e serviços finais que a sociedade produz durante um ano e é destinado a satisfazer o consumo das pessoas, os investimentos das empresas, mais o consumo e os investimentos do governo.
Um PIB pequeno não permite oferecer elevado bem-estar social às pessoas, mesmo que governo e sociedade queiram. Não se trata de mera vontade. Trata-se de falta de condições materiais para fazê-lo.
Então cabe perguntar:
“ Por que grande parcela das crianças e dos jovens do Brasil ainda são pobres, carentes, sem educação, sem qualificação profissional, muitas vivendo em favelas e com péssimas condições sanitárias”.
Evidentemente os argumentos acima são sólidos, confirma-se assim, aquele ditado:
“Contra fatos não há argumentos”, exceto quando o próprio editorial aponta a resposta, ou seja:
a)- Ainda que o tamanho do PIB não seja condição suficiente para dar um bom padrão de bem-estar às pessoas, é condição necessária. O PIB pode ser elevado, mas pode ser mal distribuído e desperdiçado, o que condena um país, mesmo rico, a tratar mal suas crianças e jovens.
b)- Nesse caso, a resposta seria que a culpa é dos governos, que gastam mal, desperdiçam em ineficiência, desviam recursos pela corrupção e vive para sustentar uma máquina pública perdulária, inchada e imoral.
c)- Maus governos, por sua vez, em geral mantêm a população na pobreza e na miséria, mesmo com PIB relativamente elevado. Por isso a prioridade maior de um povo deve ser a luta para ter um bom sistema político e governos honestos e eficientes tanto quanto possível. Sem isso, o crescimento da economia é praticamente impossível, sem o que não há milagre capaz de tirar crianças e adolescentes da pobreza e da miséria.
Segundo o posicionamento de Luís Henrique Paiva o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, um dos milagres necessários, não é outro, senão, a posição de vanguarda do Brasil na luta contra a extrema pobreza é fruto de decisões políticas que levaram o Estado a promover uma redução sem precedentes da pobreza e da desigualdade no país na última década.
Uma dessas decisões foi a de criar o programa Bolsa Família. Outra foi a de lançar o Brasil Sem Miséria, que tem na manutenção e no fortalecimento da Bolsa Família um de seus pilares.
Dentre as iniciativas adotadas para potencializar os efeitos da Bolsa Família, a mais expressiva foi o lançamento do Brasil Carinhoso, que acrescentou ao programa um novo benefício, pago a famílias com pelo menos um filho de até 6 anos e que continuavam na extrema pobreza mesmo depois de receber os benefícios tradicionais do Bolsa Família. O novo benefício começou a ser pago neste mês. Seu valor é variável e garante que, somados os rendimentos próprios e as transferências, a renda da família supere a linha de extrema pobreza de R$ 70 mensais por pessoa. Não há valor máximo: o objetivo é garantir que mesmo as famílias numerosas, hoje raras, superem a extrema pobreza. Com a medida, a extrema pobreza na primeira infância cai mais de 60%. Para toda a população, a queda é de quase 40%.
Mas os resultados do Bolsa Família vão muito além do alívio imediato da pobreza, e a recente divulgação dos resultados da segunda rodada da Avaliação de Impacto do Bolsa Família abre espaço para a discussão desses outros benefícios que o programa traz. A pesquisa levantou, em 2009, informações de mais de 11 mil famílias, entre beneficiárias e não beneficiárias, e cobriu áreas tão diversas como saúde de crianças e gestantes, educação, autonomia das mulheres, trabalho infantil e trabalho adulto.
Foram observadas, nas famílias beneficiárias, melhoras nos cuidados de pré-natal, no aleitamento materno, na vacinação das crianças, nas taxas de aprovação escolar e no poder de decisão das mulheres – seja na compra de bens duráveis, seja na utilização de métodos de contracepção. O fato de ser beneficiário do Bolsa Família reduz o trabalho infantil, postergando a entrada dos jovens no mercado de trabalho. E o programa não gera “acomodação” dos beneficiários adultos, pois sua participação no mercado de trabalho ocorre em níveis semelhantes aos dos não beneficiários.
CABE RESSALTAR ESTA AVALIAÇÃO FINAL: Nunca é demais destacar que, graças à sua boa focalização nos mais pobres, a Bolsa Família custa menos de 0,5% do PIB. Ou seja, além de ser um instrumento eficiente, é também um dos que produzem mais resultados na luta contra a extrema pobreza.
Esta avaliação deste secretário estão contidas na edição do mesmo jornal, então cabe perguntar:
Qual você acha mais contundente ou verdadeira?
Re: Liberdade de Expressão e os Editoriais.
cavalcanti, pra variar ótimo texto, só não vejo atrelamento entre o pib e idh.
Cuba tem um pib baixo e um elevado bem estar social, por outro lado o pib norte americano é elevado e o país não tem sequer sistema publico de saúde.
Cuba tem um pib baixo e um elevado bem estar social, por outro lado o pib norte americano é elevado e o país não tem sequer sistema publico de saúde.
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