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Os donos dos partidos e a verdade refletida na novela Gabriela.
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Os donos dos partidos e a verdade refletida na novela Gabriela.
Para não fugir do costume, tomo emprestado como exemplo, um artigo de nosso jornal, para mais uma vez reafirmar o que é conhecido por todos, aquilo que ocorre na política brasileira, que demonstra o que já pensava Robert Michels em 1915, ele que foi um sociólogo alemão que analisou o comportamento político das elites intelectuais, tornando-se conhecido pela sua obra Sociologia dos partidos políticos e note: Á 100 anos atrás.
Desencantado com a falta de democracia interna no partido social democrata alemão, do qual fazia parte, analisou a conhecida a "lei de ferro da oligarquizarão" nos sindicatos e partidos operários e o papel dos intelectuais e das elites, a mobilidade social, dos partidos políticos na democracia moderna e as tendências das oligarquias na vida dos agrupamentos políticos,
De forma resignada, concluiu que toda organização partidária é oligárquica.
Assim é uma contradição fundamental para partidos que lutam pela democracia, mas que no interior de sua organização acabam inevitavelmente no sentido contrário do que proclamam para a sociedade.
Esta tem sido e quem sabe continuará por muito tempo, sendo a realidade de nossos partidos aqui no Brasil, tendo em vista que:
Na decisão de escolhas dos candidatos a prefeito e vereadores, os velhos caciques da política determinam os nomes para a disputa, não levando em consideração as outras opções, por exemplo: Negociações para alianças que não fazem sentido ideológico.
Os chefes, esses grandes líderes, sempre existiram e centralizaram as decisões, para os cargos de direção, o que acaba se tornando um direito. Essa apropriação de cargos de direção e para todos os cargos públicos, ocorre também porque o número de pessoas que se interessam pelos assuntos públicos é insignificante.
A confiança no dirigente, na autoridade, é reflexo da ausência de senso crítico, da falta de disposição para a participação na organização sociedade.
Assim continuamos vendo as mesmas figuras dando as cartas na política.
A justificativa desse processo é que um partido que muda seus chefes com frequência corre risco de não conseguir fazer alianças, fica sem estabilidade, o que dificulta mobilização.
Nada mudou. Na teoria fatalista de Michels, não há muita solução para esse problema, pois, quando novos chefes alcançam seu fim e conseguem derrubar a tirania dos antecessores, tornam-se iguais a eles.
Michels já dizia: “Os revolucionários de hoje são os reacionários de amanhã.”
Isso é inevitável, porque o desejo de dominar é da alma humana.
Então, ele defende que a democracia é um ideal inatingível, que a troca de governantes é como mudar o pároco sem trocar a música.
Devemos ler e olhar para essa análise e para essa falta de renovação da prática partidária como uma forma de reflexão, 100 anos se passaram e os partidos políticos no Brasil, são e serão regidos por oligarquias, que mentem e manipulam á sociedade, de serem estruturas democráticas,
Será que a sociedade deve continuar sendo uma mera observadora, às vezes crítica ou dividida por escolhas eminentemente partidárias e depois e na maior parte das vezes indiferente, sob o suposto cumprimento de que o poder emana do povo, continuando á permitir ao que ocorre em nossa política?
O nosso melhor exemplo para tudo isto, vem sendo reproduzido na novela Gabriela, esta, aliás, que originalmente aconteceu á décadas passadas e infelizmente pouco ou nada mudou de lá para cá em nossa sociedade.
Desencantado com a falta de democracia interna no partido social democrata alemão, do qual fazia parte, analisou a conhecida a "lei de ferro da oligarquizarão" nos sindicatos e partidos operários e o papel dos intelectuais e das elites, a mobilidade social, dos partidos políticos na democracia moderna e as tendências das oligarquias na vida dos agrupamentos políticos,
De forma resignada, concluiu que toda organização partidária é oligárquica.
Assim é uma contradição fundamental para partidos que lutam pela democracia, mas que no interior de sua organização acabam inevitavelmente no sentido contrário do que proclamam para a sociedade.
Esta tem sido e quem sabe continuará por muito tempo, sendo a realidade de nossos partidos aqui no Brasil, tendo em vista que:
Na decisão de escolhas dos candidatos a prefeito e vereadores, os velhos caciques da política determinam os nomes para a disputa, não levando em consideração as outras opções, por exemplo: Negociações para alianças que não fazem sentido ideológico.
Os chefes, esses grandes líderes, sempre existiram e centralizaram as decisões, para os cargos de direção, o que acaba se tornando um direito. Essa apropriação de cargos de direção e para todos os cargos públicos, ocorre também porque o número de pessoas que se interessam pelos assuntos públicos é insignificante.
A confiança no dirigente, na autoridade, é reflexo da ausência de senso crítico, da falta de disposição para a participação na organização sociedade.
Assim continuamos vendo as mesmas figuras dando as cartas na política.
A justificativa desse processo é que um partido que muda seus chefes com frequência corre risco de não conseguir fazer alianças, fica sem estabilidade, o que dificulta mobilização.
Nada mudou. Na teoria fatalista de Michels, não há muita solução para esse problema, pois, quando novos chefes alcançam seu fim e conseguem derrubar a tirania dos antecessores, tornam-se iguais a eles.
Michels já dizia: “Os revolucionários de hoje são os reacionários de amanhã.”
Isso é inevitável, porque o desejo de dominar é da alma humana.
Então, ele defende que a democracia é um ideal inatingível, que a troca de governantes é como mudar o pároco sem trocar a música.
Devemos ler e olhar para essa análise e para essa falta de renovação da prática partidária como uma forma de reflexão, 100 anos se passaram e os partidos políticos no Brasil, são e serão regidos por oligarquias, que mentem e manipulam á sociedade, de serem estruturas democráticas,
Será que a sociedade deve continuar sendo uma mera observadora, às vezes crítica ou dividida por escolhas eminentemente partidárias e depois e na maior parte das vezes indiferente, sob o suposto cumprimento de que o poder emana do povo, continuando á permitir ao que ocorre em nossa política?
O nosso melhor exemplo para tudo isto, vem sendo reproduzido na novela Gabriela, esta, aliás, que originalmente aconteceu á décadas passadas e infelizmente pouco ou nada mudou de lá para cá em nossa sociedade.
Re: Os donos dos partidos e a verdade refletida na novela Gabriela.
É meu caro marcos os Sarneys, Malufs e ACMs ainda mandam na politica nacional.
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