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Ex-atirador dos EUA diz que matou 255 pessoas no Iraque e não se arrependeSoldado descreve seu trabalho como divertido e diz que gostaria de ter matado mais gente
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Ex-atirador dos EUA diz que matou 255 pessoas no Iraque e não se arrependeSoldado descreve seu trabalho como divertido e diz que gostaria de ter matado mais gente
Uma biografia lançada recentemente nos Estados Unidos narra com detalhes a vida de um atirador de elite norte-americano reformado, Chris Kyle, que afirma ter matado 255 pessoas no Iraque. Em suas declarações no livro American Sniper (Atirador de elite americano, em tradução literal), Kyle diz não se arrepender em nenhum momento pelo que fez no país árabe.
“Adorei o que fiz. Ainda adoro. Se as circunstâncias fossem diferentes - se minha família não precisasse de mim - eu voltaria em um piscar de olhos”, escreveu. De acordo com o Pentágono, o atirador teria matado 150 pessoas, no entanto.
Reprodução
Kyle, entretanto, desconsidera a contagem oficial e afirma que em uma única batalha, a de Fallujah no final de 2004, matou 40 iraquianos. O livro traz um relato forte das ações do atirador, que considerava seu trabalho “divertido”.
Em uma das passagens do livro, o norte-americano afirma que hesitou em apenas um momento, quando teve de atirar em uma senhora que supostamente carregava uma granada em Nasiyria. Após receber a ordem do chefe, no entanto, Kyle atirou e matou a mulher, a qual descreve com ódio posteriormente.
“Verdadeiramente, profundamente odeio o mal que aquela mulher possuía. Odeio até hoje. Mal selvagem, desprezível. É isso que estávamos combatendo no Iraque. É por isso que muitas pessoas, incluindo eu, chamavam os inimigos de 'selvagens'”, completa. Kyle alega que essa foi sua única vítima civil durante os combates.
O atirador também manifesta seu ódio ao descrever o Iraque, local que considera um esgoto. Kyle participou de quatro combates em solo iraquiano e ficou conhecido entre seus colegas como “a lenda” e “o exterminador”, por conta da precisão de seus tiros.
Apesar do alto número de mortes, o atirador reformado afirma que não dá muito importância para a quantidade de pessoas que matou. “Apenas queria ter matado mais gente. Não para poder me gabar, mas porque acho que o mundo é um lugar melhor sem selvagens à solta tirando vidas americanas”, declara.
"Depois da primeira morte, as outras vêm facilmente. E não tenho que fazer tratamento psicológico ou mental – eu apenas ponho meu alvo na miro e mato o inimigo antes que ele mate alguém do meu povo", diz Kyle em sua autobiografia.
Atualmente, Kyle vive no Texas e é diretor de uma empresa que treina atiradores de elite para as Forças Armadas norte-americanas.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/18963/ex-atirador+dos+eua+diz+que+matou+255+pessoas+no+iraque+e+nao+se+arrepende.shtml
“Adorei o que fiz. Ainda adoro. Se as circunstâncias fossem diferentes - se minha família não precisasse de mim - eu voltaria em um piscar de olhos”, escreveu. De acordo com o Pentágono, o atirador teria matado 150 pessoas, no entanto.
Reprodução
Kyle, entretanto, desconsidera a contagem oficial e afirma que em uma única batalha, a de Fallujah no final de 2004, matou 40 iraquianos. O livro traz um relato forte das ações do atirador, que considerava seu trabalho “divertido”.
Em uma das passagens do livro, o norte-americano afirma que hesitou em apenas um momento, quando teve de atirar em uma senhora que supostamente carregava uma granada em Nasiyria. Após receber a ordem do chefe, no entanto, Kyle atirou e matou a mulher, a qual descreve com ódio posteriormente.
“Verdadeiramente, profundamente odeio o mal que aquela mulher possuía. Odeio até hoje. Mal selvagem, desprezível. É isso que estávamos combatendo no Iraque. É por isso que muitas pessoas, incluindo eu, chamavam os inimigos de 'selvagens'”, completa. Kyle alega que essa foi sua única vítima civil durante os combates.
O atirador também manifesta seu ódio ao descrever o Iraque, local que considera um esgoto. Kyle participou de quatro combates em solo iraquiano e ficou conhecido entre seus colegas como “a lenda” e “o exterminador”, por conta da precisão de seus tiros.
Apesar do alto número de mortes, o atirador reformado afirma que não dá muito importância para a quantidade de pessoas que matou. “Apenas queria ter matado mais gente. Não para poder me gabar, mas porque acho que o mundo é um lugar melhor sem selvagens à solta tirando vidas americanas”, declara.
"Depois da primeira morte, as outras vêm facilmente. E não tenho que fazer tratamento psicológico ou mental – eu apenas ponho meu alvo na miro e mato o inimigo antes que ele mate alguém do meu povo", diz Kyle em sua autobiografia.
Atualmente, Kyle vive no Texas e é diretor de uma empresa que treina atiradores de elite para as Forças Armadas norte-americanas.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/18963/ex-atirador+dos+eua+diz+que+matou+255+pessoas+no+iraque+e+nao+se+arrepende.shtml
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