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São realidades, mas lamentavelmente não passam de retóricas.
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São realidades, mas lamentavelmente não passam de retóricas.
Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF e é colunista de nosso jornal, onde expressa com clareza e realidade seus pensamentos, desta feita dando ao seu artigo, o título de NOSSOS HOLOCAUSTOS.
Nele é lembrado o que aconteceu com nossos índios, bem como, com os negros escravos trazidos da África, naturalmente ressaltando o quanto estes foram e são explorados, mas não esquecendo de mencionar o que acontece com os pobres, independente da cor ou raça em nosso País.
Para comprovar tal afirmativa ele ressalta ainda que á cada ano, mais de 42 mil brasileiros morrem por acidentes de trânsito e outros 50 mil são assassinados. Embora não haja um responsável direto o sistema social e econômico podem ser apontados como causadores desse holocausto. O responsável maior é o sistema consumista, desigual, com prioridades imorais, com pessoas por trás tomando decisões.
O Brasil não vê como um holocausto a condenação de 250 mil meninas que vivem na prostituição, sacrificando não apenas a dignidade e o futuro, mas também a vida.
-x-x-x-x-x-x-
Aqui abro um parêntese para o próximo parágrafo, que pode ser um dos mais importantes do seu artigo:
No Brasil, nem se considera holocausto o crime contra os milhões de meninos e meninas excluídos de uma educação decente com qualidade, condenados a sobreviver na miséria e na exclusão por falta dos instrumentos necessários para entender e enfrentar o mundo moderno. A cada minuto de ano letivo, 60 crianças abandonam a escola apenas por serem pobres; são descartadas à margem da vida digna.
Por sua ausência ou por sua ineficiência, a escola brasileira é um crematório de cérebros. Funciona como um forno, cremando perseguidos e excluídos. Quem observa este maldito fato na perspectiva de hoje o vê apenas como uma fatalidade, talvez lamentável, mas sem a percepção do holocausto contra as crianças e o futuro delas.
-x-x-x-x-x-x-
Uma das expressões usadas frequentemente é; “Contra fatos, não há argumentos”. Será?
Então pensando em argumentos, vamos aos mesmos:
Desde o ano passado por sugestão do Conselho Federal de Educação do MEC, crianças que iniciam o ensino fundamental, não podem repetir nos três primeiros anos, fase esta considerada como de alfabetização, exceto por certo percentual de faltas na frequência do aluno, então, fora isso, as escolas públicas devem proporcionar meios contundentes para que tal fato aconteça.
Uma das justificativas é que a repetência pode abalar o aspecto psicológico da criança, assim cabe outros seguinte argumentos:
a)- Será esta uma responsabilidade exclusiva das escolas e dos professores?
Creio que não e mais:
b)- Será que os pais não tem o dever de ajudar na alfabetização de seus filhos?
Sim, com toda certeza, mais daí, diante de nossa realidade em que o casal trabalha, haverá tempo para isso?
Sem generalizar é possível que em muitos casais, a esposa, num primeiro momento estará cuidando das tarefas domésticas com ajuda do marido, para posteriormente, se preocupar com o banho da criança e finalmente, todos ficarem assistindo TV.
Daí me vem á lembrança um fato constatado á uns 30 anos atrás, corriqueiros em algumas cidades do interior do estado, que quando visitava as famílias, era comum saber que o casal não teve oportunidade de estudar, portanto, por esta razão, não tinham como ajudar os filhos nas matérias escolares, então, este era dever repassado ás escolas e professores.
Ora, trinta anos parecer ter sido suficiente para que as crianças daquela época sejam hoje os pais de filhos, portanto, se tiveram e aproveitaram a oportunidade de estudar, devem ter condições de ajudá-los, assim cabe á eles dividir tal responsabilidade, correto?
Deveria ser mais muitos ainda continuam achando que a escola e os professores são responsáveis, não só nos três primeiros anos escolares, mais nos próximos, mesmo generalizando e não raro, quantos outros descalabros indevidamente cometidos pelos pais e alunos acontecem em nossas escolas, inclusive a violência contra os mesmos?
c) – Ontem no programa político do PSOL, teve um deles que reafirmou:
“Educar é função prioritária da família”, bela retórica, concordam?
Por outro lado, á de se considerar que hoje as crianças de modo geral, tem acesso aos mais variados meios de informação, do qual a própria TV tem um alto significado na parte que tange á espalhar conhecimentos, muitos dos quais, certamente são de interesse ou da curiosidade delas em saber “o como e porque” dos mesmos, assim, não só as escolas, mais principalmente os pais tem este papel fundamental, assim, se eventualmente não souberem explicar, devem necessariamente ir em busca dos mesmos, para suprir tais dúvidas.
Será que diante o exposto, pode-se admitir que contra fatos não há argumentos?
Vamos á outro ponto:
Todos sabem que em decisão unânime, os dez ministros do STF, validaram as cotas raciais em Universidades, mais este não será o assunto do debate, das polêmicas favoráveis ou contrárias á tal decisão, exceto, para quem assistiu ou melhor leu, os argumentos utilizados, por cada um dos ministros, certamente foram eles de fato maravilhosos e contundentes.
Torne-se á perguntar: Diante deles (fatos), não há argumentos?
Ora, a expectativa da sociedade é que tal decisão realmente venha resolver os problemas ora julgados, mais existe uma outra certeza, aquela que “belas palavras ou belos discursos” não irão fazer diferença alguma, se as questões educacionais, acima expostas pelo senados Cristovam Buarque não forem solucionadas, concordam?
Concordando ou não, ainda fica a incerteza, que diante dos fatos, não haja argumentos, mesmo porque, a bela explicação do senador, grosso modo, representa possivelmente “uma” das vozes isoladas em nosso congresso nacional e até para a própria sociedade.
E você, tem algo á acrescentar?
Nele é lembrado o que aconteceu com nossos índios, bem como, com os negros escravos trazidos da África, naturalmente ressaltando o quanto estes foram e são explorados, mas não esquecendo de mencionar o que acontece com os pobres, independente da cor ou raça em nosso País.
Para comprovar tal afirmativa ele ressalta ainda que á cada ano, mais de 42 mil brasileiros morrem por acidentes de trânsito e outros 50 mil são assassinados. Embora não haja um responsável direto o sistema social e econômico podem ser apontados como causadores desse holocausto. O responsável maior é o sistema consumista, desigual, com prioridades imorais, com pessoas por trás tomando decisões.
O Brasil não vê como um holocausto a condenação de 250 mil meninas que vivem na prostituição, sacrificando não apenas a dignidade e o futuro, mas também a vida.
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Aqui abro um parêntese para o próximo parágrafo, que pode ser um dos mais importantes do seu artigo:
No Brasil, nem se considera holocausto o crime contra os milhões de meninos e meninas excluídos de uma educação decente com qualidade, condenados a sobreviver na miséria e na exclusão por falta dos instrumentos necessários para entender e enfrentar o mundo moderno. A cada minuto de ano letivo, 60 crianças abandonam a escola apenas por serem pobres; são descartadas à margem da vida digna.
Por sua ausência ou por sua ineficiência, a escola brasileira é um crematório de cérebros. Funciona como um forno, cremando perseguidos e excluídos. Quem observa este maldito fato na perspectiva de hoje o vê apenas como uma fatalidade, talvez lamentável, mas sem a percepção do holocausto contra as crianças e o futuro delas.
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Uma das expressões usadas frequentemente é; “Contra fatos, não há argumentos”. Será?
Então pensando em argumentos, vamos aos mesmos:
Desde o ano passado por sugestão do Conselho Federal de Educação do MEC, crianças que iniciam o ensino fundamental, não podem repetir nos três primeiros anos, fase esta considerada como de alfabetização, exceto por certo percentual de faltas na frequência do aluno, então, fora isso, as escolas públicas devem proporcionar meios contundentes para que tal fato aconteça.
Uma das justificativas é que a repetência pode abalar o aspecto psicológico da criança, assim cabe outros seguinte argumentos:
a)- Será esta uma responsabilidade exclusiva das escolas e dos professores?
Creio que não e mais:
b)- Será que os pais não tem o dever de ajudar na alfabetização de seus filhos?
Sim, com toda certeza, mais daí, diante de nossa realidade em que o casal trabalha, haverá tempo para isso?
Sem generalizar é possível que em muitos casais, a esposa, num primeiro momento estará cuidando das tarefas domésticas com ajuda do marido, para posteriormente, se preocupar com o banho da criança e finalmente, todos ficarem assistindo TV.
Daí me vem á lembrança um fato constatado á uns 30 anos atrás, corriqueiros em algumas cidades do interior do estado, que quando visitava as famílias, era comum saber que o casal não teve oportunidade de estudar, portanto, por esta razão, não tinham como ajudar os filhos nas matérias escolares, então, este era dever repassado ás escolas e professores.
Ora, trinta anos parecer ter sido suficiente para que as crianças daquela época sejam hoje os pais de filhos, portanto, se tiveram e aproveitaram a oportunidade de estudar, devem ter condições de ajudá-los, assim cabe á eles dividir tal responsabilidade, correto?
Deveria ser mais muitos ainda continuam achando que a escola e os professores são responsáveis, não só nos três primeiros anos escolares, mais nos próximos, mesmo generalizando e não raro, quantos outros descalabros indevidamente cometidos pelos pais e alunos acontecem em nossas escolas, inclusive a violência contra os mesmos?
c) – Ontem no programa político do PSOL, teve um deles que reafirmou:
“Educar é função prioritária da família”, bela retórica, concordam?
Por outro lado, á de se considerar que hoje as crianças de modo geral, tem acesso aos mais variados meios de informação, do qual a própria TV tem um alto significado na parte que tange á espalhar conhecimentos, muitos dos quais, certamente são de interesse ou da curiosidade delas em saber “o como e porque” dos mesmos, assim, não só as escolas, mais principalmente os pais tem este papel fundamental, assim, se eventualmente não souberem explicar, devem necessariamente ir em busca dos mesmos, para suprir tais dúvidas.
Será que diante o exposto, pode-se admitir que contra fatos não há argumentos?
Vamos á outro ponto:
Todos sabem que em decisão unânime, os dez ministros do STF, validaram as cotas raciais em Universidades, mais este não será o assunto do debate, das polêmicas favoráveis ou contrárias á tal decisão, exceto, para quem assistiu ou melhor leu, os argumentos utilizados, por cada um dos ministros, certamente foram eles de fato maravilhosos e contundentes.
Torne-se á perguntar: Diante deles (fatos), não há argumentos?
Ora, a expectativa da sociedade é que tal decisão realmente venha resolver os problemas ora julgados, mais existe uma outra certeza, aquela que “belas palavras ou belos discursos” não irão fazer diferença alguma, se as questões educacionais, acima expostas pelo senados Cristovam Buarque não forem solucionadas, concordam?
Concordando ou não, ainda fica a incerteza, que diante dos fatos, não haja argumentos, mesmo porque, a bela explicação do senador, grosso modo, representa possivelmente “uma” das vozes isoladas em nosso congresso nacional e até para a própria sociedade.
E você, tem algo á acrescentar?
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