Críticas que nada constroem.

Através de pesquisas, (para quem acredita nelas evidentemente), dizem que no que se refere á leitura de jornais, somente um percentual mínimo de brasileiros tem este hábito e nem todos tem a capacidade de fazer uma análise crítica daquilo que leem, portanto, aceitam as interpretações de quem as produzem?
Já me referi antes e volto á insistir que o papel dos meios de comunicação, através de seus jornalistas, colunistas e analistas deveriam ser neutros, portanto, imparciais, ao produzirem suas análises e críticas à nossas realidades, entre as quais, aquelas relacionadas à nossa política e políticos, mais o que se percebe por muitos deles é exatamente o contrário, ou seja, criticar sistematicamente o partido e os políticos do PT, ora no poder.
Antes de tudo, que fique claro que não estou defendendo este partido, aliás, tenho a absoluta convicção que todos eles, se tornaram o verdadeiro mal em nosso País e o que é revoltante para dizer o mínimo é o papel de uma parte da mídia, tentando manipular a opinião da sociedade, pois:
Não há um só dia, que qualquer ação, declaração ou posição de algum político do PT, incluindo-se aqui a Presidente de República, seja avaliada com imparcialidade.
Ontem por exemplo, em nosso jornal, houve um artigo intitulado “Propagando Eleitoral nas Escolas” de autoria do coordenador do site Escola sem Partido, Dr.Miguel Nagib, em que ele diz, que o pior não é o que o ex-presidente Lula está fazendo, ou seja, propaganda política antecipada, contrária às Leis eleitorais, ao candidato que o PT apoia para o governo de São Paulo e sim:
Refiro-me ao trabalho de formiguinha realizado todos os dias, ano após ano, à margem da lei, pelo exército de professores militantes ou simpatizantes dos partidos de esquerda – PT à frente – em milhares de salas de aula em todo o país. Para esses professores, não existe calendário eleitoral: toda hora é hora, todo dia é dia de falar de política e de enxovalhar os adversários do PT. No ambiente fechado das salas de aula, com o terreno devidamente preparado pela doutrinação ideológica, a propaganda eleitoral corre solta.
Os professores dizem que não se trata de doutrinação e propaganda, mas de “despertar a consciência crítica dos alunos”, visando à “construção de uma sociedade mais justa”. Mas isso é simplesmente mentira.
O que fazem os despertadores de consciência crítica é martelar ideias de esquerda na cabeça dos alunos. Como se sabe, a visão crítica dos estudantes é direcionada invariavelmente para os mesmos alvos.
Mas quem for pesquisar exatamente sobre este mesmo tema, encontrará informações que outros professores fazem igual, manipulando os alunos, pela mesma doutrinação ideológica das direitas e obvimente e convenientemente ele deixou de destacar, mais o que realmente interessa é que haja ensino sobre política sem qualquer ideologia.
Hoje em outro editorial intitulado: Investimentos: falta uma perna, o autor declara:
Demorou, mas Dilma Rousseff percebeu o óbvio:
Na tentativa do governo de reduzir o limite imposto pela péssima infraestrutura existente no País, ficou faltando no seu atual programa, a atração de capitais privados nacionais e estrangeiros, nestes projetos por que são eles de predominância estatal, portanto não se ouve mais falar em parcerias públicas privadas, a exemplo do que aconteceu nos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas, assim, as concessões andam á passos lentos.
Interessante é, que quando aquelas aconteceram nesta ou em outra coluna foi dito:
Quando as privatizações no País aconteceram no governo FHC, o PT e seus políticos foram os seus principais críticos, no entanto, agora fazem o mesmo nestas concessões dos aeroportos acima citados.
Outro assunto que estes meios de comunicação tem insistido está relacionado com julgamento do Mensalão do PT, porém, deixaram de mencionar o do PSDB/DEM, que está parado á muitos anos.
Ora, pelo exposto, o que menos interessa à eles é dar o direito da própria sociedade fazer seu próprio juízo dos acontecimentos, escolher suas próprias ideologias, apoiar ou não os partidos de sua preferência, portanto, estão negando aos brasileiros, o mesmo direito de escolha e de expressão, que tais meios, defendem para si mesmo.
Fica então, a pergunta; Você se julga incapaz de fazer seu próprio julgamento?